“Sonhos” (Rodrigo Augusto Fiedler do Prado Nov/2005)
Se nada dá certo ou não acontece, talvez por descaso
talvez por acaso
talvez por talvez
Não tinha nada de ser
O haver não era
O ter não tinha
Não havia conectivos ou verbos de ligação: tudo era
havia
existia
tinha, possuia
conectava
em sonhos
Estes reais
Eu vencia leões em arenas romanas
meu sangue tornava-se vinho
Espinhos tornavam-se uvas
No sono sonho uníssono
uma voz: aqui tu podes tudo !
São dos sonhos que se extraem as palavras sem rima - poesias
Palavras alegrias
alegorias
Que acordado ainda não vivi...
Em sonhos uníssonos
Eu não preciso do corpo – basta-me vida!
Nem tampouco de ouro, cocaína,
Oásis ou concubinas
Ou ainda de mel
Quiçá do azul do céu – bastam-me sonhos!
Sonhos
Sonhos – reais,
surreais,
fantásticos e moventes,
estáticos, com ou sem gentes
Solitários são os sonhos que andam nus no espaço
E que não tem relógio...
Não tem hora para começar!
E acabar... não acabam,
Nem com o toque do despertador!
Se nada dá certo ou não acontece, talvez por descaso
talvez por acaso
talvez por talvez
Não tinha nada de ser
O haver não era
O ter não tinha
Não havia conectivos ou verbos de ligação: tudo era
havia
existia
tinha, possuia
conectava
em sonhos
Estes reais
Eu vencia leões em arenas romanas
meu sangue tornava-se vinho
Espinhos tornavam-se uvas
No sono sonho uníssono
uma voz: aqui tu podes tudo !
São dos sonhos que se extraem as palavras sem rima - poesias
Palavras alegrias
alegorias
Que acordado ainda não vivi...
Em sonhos uníssonos
Eu não preciso do corpo – basta-me vida!
Nem tampouco de ouro, cocaína,
Oásis ou concubinas
Ou ainda de mel
Quiçá do azul do céu – bastam-me sonhos!
Sonhos
Sonhos – reais,
surreais,
fantásticos e moventes,
estáticos, com ou sem gentes
Solitários são os sonhos que andam nus no espaço
E que não tem relógio...
Não tem hora para começar!
E acabar... não acabam,
Nem com o toque do despertador!
Rodrigo Augusto Fiedler
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