MORENA
(Caio Braga)
(Caio Braga)
Deixa seus choros pra trás, doce senhora...
Aquieta tua bolsa de dores tão tropicais e verdadeiras
Vive mais uma vez de instinto e teimosia
Como sempre fez em meio ao gingado que lhe é nato...
Aquieta tua bolsa de dores tão tropicais e verdadeiras
Vive mais uma vez de instinto e teimosia
Como sempre fez em meio ao gingado que lhe é nato...
Não deixa teu anseio virar dor, não prega tua roupa na chuva... não fites o horizonte sem estrelas
Lembra-te dos festejos que lhe deram trabalho
Da alegria desmedida... quanta tiveste num domingo!
Lembra-te dos festejos que lhe deram trabalho
Da alegria desmedida... quanta tiveste num domingo!
Corre pra receber tuas visitas e aviva tua disposição...
Em ser música colorida aos teus convivas e terno descanso aos seus
Após toda bagunça bonita que só te congratula
Não se envergonhe ao deitar com o cansaço...
Tampouco com o moreno que lhe faz companhia e prazer
Em ti depositei minhas melhores previsões e sou afortunado
Por querê-la bem e viver a contemplá-la...
Em ser música colorida aos teus convivas e terno descanso aos seus
Após toda bagunça bonita que só te congratula
Não se envergonhe ao deitar com o cansaço...
Tampouco com o moreno que lhe faz companhia e prazer
Em ti depositei minhas melhores previsões e sou afortunado
Por querê-la bem e viver a contemplá-la...
Por ser um símbolo, uma deidade feita de carne e vento
E ao contemplar o amanhecer pela tua janela emperrada
Sei que não vais ver fel no horizonte
Nós temos fibra, moça...
E ao contemplar o amanhecer pela tua janela emperrada
Sei que não vais ver fel no horizonte
Nós temos fibra, moça...
Somos calculados pra sobreviver e cortar a cana sem arranhar a mão
Porque no fim tudo é carnaval.
Porque no fim tudo é carnaval.
Caio Braga
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