"Asfalto"
Queimam-se as solas
Dos pés pouco protegidos
Derretem os pneus
Dos inertes veículos parados no trânsito
Sobre o asfalto.
Preto, áspero, às vezes escasso
Terrível contraste com o pouco de cor
Que já não nos resta
Mas dele precisa o progresso
É ele que reveste o chão
Nos facilita a ida e a volta
O ganha pão
É nele que rodamos as rodas do progresso
E as da destruição.
Paradoxo, mal necessário
Feio.
Encobre a cidade e o vermelho da terra
Natureza encerra
Invade, transgride, esburaca
Destrói
Constrói
Levanta a cidade
Leva adiante
Pelo infinito caminho coberto de asfalto.
Queimam-se as solas
Dos pés pouco protegidos
Derretem os pneus
Dos inertes veículos parados no trânsito
Sobre o asfalto.
Preto, áspero, às vezes escasso
Terrível contraste com o pouco de cor
Que já não nos resta
Mas dele precisa o progresso
É ele que reveste o chão
Nos facilita a ida e a volta
O ganha pão
É nele que rodamos as rodas do progresso
E as da destruição.
Paradoxo, mal necessário
Feio.
Encobre a cidade e o vermelho da terra
Natureza encerra
Invade, transgride, esburaca
Destrói
Constrói
Levanta a cidade
Leva adiante
Pelo infinito caminho coberto de asfalto.
Rodrigo Augusto Fiedler
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