"O reverso da Depressão"
Emergir das profundezas de um "eu" adoecido
Reagir como se nunca tivesse dormido
Abrir, bem abertas, as venezianas
Dizer adeus à cama
E caminhar!
Reagir como se nunca tivesse dormido
Abrir, bem abertas, as venezianas
Dizer adeus à cama
E caminhar!
Emergir das profundezas de um "eu" inóspito
Fazer no "banco da fé" um depósito
Abrir, bem gelado, o chuveiro
E gritar ao mundo inteiro
Estou livre!
Fazer no "banco da fé" um depósito
Abrir, bem gelado, o chuveiro
E gritar ao mundo inteiro
Estou livre!
Emergir de um quarto embebido à letargia
Apostar cada quinhão na alegria
Abrir, escancarar todas as portas
Abandonar a experiência semimorta
E viver!
Apostar cada quinhão na alegria
Abrir, escancarar todas as portas
Abandonar a experiência semimorta
E viver!
Venezianas, janelas, chuveiros e portas
Cortar com coragem as cordas
Romper de vez com as correntes
Voltar a ser gente
E se regogizar...
Cortar com coragem as cordas
Romper de vez com as correntes
Voltar a ser gente
E se regogizar...
Fazer do minuto, do dia, um longo instante
Migrar num pulo do Inferno de Dante
E talvez, ainda, não encontrar o paraíso
Mas com certeza, por-se à frente
Ir avante
E ligar a chave ON!
Migrar num pulo do Inferno de Dante
E talvez, ainda, não encontrar o paraíso
Mas com certeza, por-se à frente
Ir avante
E ligar a chave ON!
Rodrigo Augusto Fiedler
Nenhum comentário:
Postar um comentário