quinta-feira, 14 de março de 2019

"Liberdade x Libertinagem" uma Reflexão a ser retomada!

"Liberdade x Libertinagem" uma Reflexão a ser retomada!

Fico me questionando os porquês de tanta barbárie! O que aconteceu ontem em Suzano, embora gravíssimo, é só a ponta do Iceberg. Professores ganham mal, as escolas estão sucateadas, os alunos não recebem uma base amorosa, afetiva e educativa em suas casas, as famílias estão desestruturadas e, fazendo uma abordagem antropológica, no geral, o brasileiro perdeu a sensibilidade.
Não há espaço para cultura, músicas de qualidade, poesias, passeios turísticos, artes em geral.
O que se vê é uma oferta tímida de arte duvidosa, o apogeu dos bailes funk, sertanejos e forrozeiros fazendo eternas apologias ao álcool, o uso desenfreado de drogas, todo tipo de Intolerâncias e, ainda assim, há quem ache que nossas crianças merecem liberdade.
Que liberdade é essa? Engravidar com 13 anos? Fumar maconha ou usar lança-perfume aos 12 anos? Jogar jogos de games que incitam (sim) a violência? Bater, cuspir e ofender pais, mães, avós e professores?
E se caso alguém usar de corretivos mais severos, de castigos e privações, proibições, censuras de acordo com as faixas etárias, ainda corre o risco de ser "denunciado". Alega-se de tudo contra os educadores: violência, segregação, coibição de direitos infantis, de assédio moral e ético, etc...
E se caso o ocorrido em Suzano não foi suficiente para nos levar à outra reflexão, certamente estaremos condenados a reviver e retomar cenas de extremismo como a ocorrida ontem!
A sede por liberdade gerada pelo governo militar e seus abusos, gerou na geração de pais, avós e professores de hoje (a maioria entre 30 e 50 anos) uma grande confusão ideológica.
Furtou-se a habilidade de separar Liberdade de Libertinagem.
Ou refletimos nossos conceitos agora ou estaremos condenados à falência total da afetividade, empatia e respeito que deveriam reinar entre os cidadãos brasileiros, em micro ou macro espectro. Estamos decretando a passos largos, a morte absoluta da ética.
Repensemos!


Rodrigo Augusto Fiedler

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