Não se leem versos
Nem se rezam terços
Textos de cunhos diversos
São para muitos um peso
Não se encontra na estrofe um espelho, reflexão
Poesia por poesia
Quase todos dizem não
Nem se rezam terços
Textos de cunhos diversos
São para muitos um peso
Não se encontra na estrofe um espelho, reflexão
Poesia por poesia
Quase todos dizem não
Não se leem versos
Nem tampouco são compreendidos
Pode ter ritmo, mensagem e rima
Mas se opta por tudo que anima
Festas de domingo sem o compromisso do pensar
Nem tampouco são compreendidos
Pode ter ritmo, mensagem e rima
Mas se opta por tudo que anima
Festas de domingo sem o compromisso do pensar
Fazer versos soa como desafio
Escolher palavras, construí-las fio a fio
E tentar mostrar o óbvio quase redundante
Coisa para aventureiro, menestrel ou infante
Operário das palavras soltas
Destinadas às leituras tortas
Arte milenar quase morta
Que não rompe os muros da cidade
Não atingem tenra idade
E morrem empoeiradas num canto qualquer da sala de estar
Escolher palavras, construí-las fio a fio
E tentar mostrar o óbvio quase redundante
Coisa para aventureiro, menestrel ou infante
Operário das palavras soltas
Destinadas às leituras tortas
Arte milenar quase morta
Que não rompe os muros da cidade
Não atingem tenra idade
E morrem empoeiradas num canto qualquer da sala de estar
Versos não são palavras ao vento
Drão, Esotérico, Coração Vagabundo ou Oração ao Tempo
Letras imortais que quase ninguém conhece
É como se a reflexão, delírio e paixão
Fosse coisa que padece
Ao rufar dos tambores dum pagode esquisito
De um funk "pancada" maldito
Que rouba a cena do verso
E sendo apenas um artista do adverso
Sem nenhuma pretensão literária
Cria-se uma linha imaginária
De palavras-retrato que imprimem a cena
Desenhada no papel com carvão, caneta ou à pena
Emergindo uma pitada de arte
Que não ecoa na Terra, nem Vênus ou Marte
Que nem sequer gira em torno do Sol
Drão, Esotérico, Coração Vagabundo ou Oração ao Tempo
Letras imortais que quase ninguém conhece
É como se a reflexão, delírio e paixão
Fosse coisa que padece
Ao rufar dos tambores dum pagode esquisito
De um funk "pancada" maldito
Que rouba a cena do verso
E sendo apenas um artista do adverso
Sem nenhuma pretensão literária
Cria-se uma linha imaginária
De palavras-retrato que imprimem a cena
Desenhada no papel com carvão, caneta ou à pena
Emergindo uma pitada de arte
Que não ecoa na Terra, nem Vênus ou Marte
Que nem sequer gira em torno do Sol
Gira sozinha, quase calada em torno de si
Mesmo que seja endereçada a ti
Ou aos teus...
Mal saem dos sonhos meus e transcendem o papel
Mas afirmo, arrisque poesia e conheça o céu
Mesmo que seja endereçada a ti
Ou aos teus...
Mal saem dos sonhos meus e transcendem o papel
Mas afirmo, arrisque poesia e conheça o céu
Experimente voar com as asas da poesia
Experimente uma vida menos fria
E goze ao prazer de palavras
Experimente uma vida menos fria
E goze ao prazer de palavras
Experimente voar com as asas da poesia
Abandone a cabeça baixa e se renda à alegria
E goze decifrando mil versos
Abandone a cabeça baixa e se renda à alegria
E goze decifrando mil versos
Não se preocupem com o que o purista ensina
Poema nem sequer tem de ter rima
Precisa apenas penetrar
Poema nem sequer tem de ter rima
Precisa apenas penetrar
Na alma dura impenetrável calejada pela vida cotidiana
Que passa o dia esperando uma cama
Para ao menos descansar
Que passa o dia esperando uma cama
Para ao menos descansar
Enfim, dê uma chance à poesia
Ela pode ser a sua alforria
E deste mundo sem cor libertar
Ela pode ser a sua alforria
E deste mundo sem cor libertar
Rodrigo Augusto Fiedler
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