“Desapego”
O vil metal escorria-me entre os
dedos
Já não o tinha
Possuía coisa pouca – bagagem de
mão
Bolsa à tira a colo!
O resto? – Coração!
Tudo que era nada foi ficando ao
caminho
E o destino? – Solidão!
Dar o ponta pé na vida nova com
sapato sem sola...
Sem ter de pedir esmola
Abusando da fé.
Abri mão...
(Rodrigo Augusto Fiedler)
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