sábado, 28 de dezembro de 2019

Yes

Rodrigo Augusto Fiedler está  se sentindo fantástico com Roseli Menezes e outras 14 pessoas.
Yes: quando o rock e a virtuose se encontram...
O Yes aconteceu na minha vida de forma "sui generis". Na verdade, duas irmãs de um amigo, que viviam na fronteira da França com a Alemanha, quando jovens, roqueiras, em solo europeu descobriram os bons prazeres da música eletrônica. Isso fez com que elas dessem a nós, adolescentes, alguns discos de rock clássico. O ano era 1987 e eu ganhei - do Yes - o Fragile e o Close to the Edge.
Confesso que as primeiras audições foram complexas, indigestas e por vezes, ininteligíveis. Era difícil para mim, vindo de uma seara de rocks pesados, Led, Purple, Sabbath e Iron, misturados aos anos 80, Cure, Smiths, Joy Division e The Cult, apreciar uma proposta de rock feita por violões, bandolins, guitarras havaianas e muitos teclados, a voz efeminada e macia de Anderson deixava tudo muito tênue e o baixo de Squire, confundia a minha cabeça.
Por outro lado, minhas experiência com Pink Floyd me ajudaram a compreender bem as propostas de músicas longas e progressivas. Insisti. Ouvi mil vezes até que entrou em minha mente e ocupou lugar cativo no meu coração. Em menos de dois anos, o Yes já configurava entre as bandas que mais gostava.
Veio o Union, o Yes Álbum, o Relayer, etc... fui, aos poucos, fazendo a discografia dos caras.
Anos mais tarde, estudando música e sua história, notei que Steve Howe (violonista e guitarrista), Chris Squire (baixista e um dos maestros), Geoffey Donnes e Rick Wakeman, tecladistas, apareciam sempre nas melhores listas...
Consolidou-se o Yes e hoje eu indico, como obrigatórios, 3 discos: os fatídicos Fragile e Close to the Edge (atenção às músicas Mood For a Day, South Side in the Sky, Roundabout e Long Distane Runnaround do Fragile e Clap, And You and I do CTTE)...
No Relayer, embora gravavo com Patrick Moraz, um tecladista mediano e arrogante, há a canção The Gates of Delirium com a suíte Soon, uma das coisas mais bonitas já feitas na música.
Talvez o Yes seja tão agudo que seja música para músicos e outros poucos ouvidos, mas é grande - muito grande e, tecnicamente, nem o Led Zeppelin, nem o Rush, nem o Pink Floyd têm cacife para uma disputa justa...
Para que entendam:
Jon Anderson - Vocal
Steve Howe - Violões e guitarras, bandolins e guitarra havaiana
Rick Wakeman/Geoffey Donnes/Patrick Moraz - Teclados de diversas escalas e oitavas
Chris Squire - Baixista e Maestro (Dono da banda - risos)
Bill Bruford/Allan White - Bateria...
...
Jon Davison - vocal (anos 90 e 2000)
É isso, nas partituras, ninguém foi melhor!
Salve o Yes, melhor banda da história!

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