quarta-feira, 18 de dezembro de 2019

Poesia, se é que há (Parte 2)

"Poesia, se é que há... Parte 2"
(Homenagem ao meu amigo irmão Fabiano Fernandes Garcez)
As lágrimas escorrem o rosto mascerado de dor
As saudades são de sábados de sol
Os versos ora de Milton, ora de Lô
E os sonhos?
Ah, meu amigo, não envelhecem...
As lágrimas já estão a molhar o velho pijama
As saudades são de muitos tempos de versos e boemia
A viagem:
Ah! Claro... de ventania!
E nem precisamos dos gases lacrimogêneos para nos acalmarmos...
Pois com a chama sem pavio
Foi bem fácil notar:
Ah! O coração...
Na curva de um rio!
Meu deus das letras
Me diga...
Como isso tudo pode ser tão bonito?
Homens que se chamam sonhos
E sonhos não envelhecem...
O tempo passou e eu permaneci menino e você, junto comigo
Eterno irmão e amigo
Também não cresceu...
E fizemos canção com tudo!
Cantei com tanta vontade
Acho que ninguém, fora você, me ouviu
E, hoje, mudo
Não mudo
Meus sonhos da meninice
Que o pessoal do Clube me prometeu:
Não envelhecem!
Rodrigo Augusto Fiedler do Prado

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