quarta-feira, 18 de dezembro de 2019

"Desafios"

"DESAFIOS"
Eu não tenho medo
Nem tampouco amargura
Sigo com minha alma pura
Em busca do que pode ser eu mesmo
Eu não tenho medo
Sei que são muitos os desafios
Que a sorte (ou a falta dela) caminham por um fio
Mas que prevalece ao meu lado quando planto correto
Ando pelo caminho reto
E não desvio nas esquinas sinistras de uma nova ideologia
Que por meio da fantasia
Da mentira, da alegoria
Engana tantos que precisam, como eu, de uma simples porta aberta
Mas uma coisa é (além) de certa
Eu hei de ser contemplado em minha luta
Meu esforço pessoal, a labuta
Para a qual não permito permuta
Sou fiel a objetivos constantes
E não obstante
Não me dou por vencido...
Cansado, enfermo e até adoecido
Eu escolho por me manter na guerra
Até que me engula a terra
E assim talvez me sinta perdido
Com vermes corroendo minha carne e minha pele
Vermes que com sofreguidão a gente repele
E ressuscita da mais profunda sepultura
Sai do ocaso do casulo e retoma as alturas
Como a águia que troca suas penas e destrói o próprio bico
Tudo isso do alto de um pico
D'onde ela há de voltar a voar
E eu seguirei com ela
Asas abertas sem nenhuma sequela
Vou ao encontro dos sonhos que um dia não tive
Pois agora me sinto livre
...
As correntes eu deixei no altar
No qual quiseram me acorrentar
E me induzir a crer em maldição
Mas eu sou bênção, aprendiz de campeão...
E o ringue é pouco para mim!
RODRIGO AUGUSTO FIEDLER

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