Enfim,
Ensaiei, ensaiei e ensaiei...
Ensaiei, ensaiei e ensaiei...
(Nunca quis magoar ninguém e nem muito menos me indispor, mas meu silêncio frente aos fatos está me fazendo mal - e entre meus sentimentos e o de outros, prefiro preservar os meus)
Mas o papo é o seguinte!
Participo de uns 40 ou 50 grupos de Poesias Amadoras e Iniciantes nas Redes Sociais. De alguns, sou, inclusive, Moderador.
Quase tudo que leio é MUITO RUIM, não tem penetração poética alguma, tem sim, virtuosismos gramaticais e linguísticos ininteligíveis - que não comunicam NADA, não despertam sentires, sentimento alguns. Pura masturbação intelectual.
Vejo pessoas, inclusive (bem) próximas, escrevendo ao esmo, vomitanto palavras ou fragmentos delas no papel (que aceita tudo), produzindo por atacado, textos medonhos, mal estruturados, com erros de ortografia, nenhuma responsabilidade com acentuação, pontuação, ortografia e o caralho.
Vejo profundos ególatras, arrogantes - gente baixa de péssima educação - escrevendo para aumentar seu ensimesmamento adoecido. Um monte de pseudos-vagabundos que usam mais de 18 horas por dia para alimentar de merda literária o que já é ruim e escasso. Ou seja...
E ainda se pergunta: por que não se consome poesia?
Porra, caras! Porque SEUS textos e talvez os MEUS também sejam PÉSSIMOS. Textos de poetas para poetas, que muitas vezes, por comiseração e PENA, aplaudem timidamente o horrível, o ruim, o escroto e o linguisticamente preconceituoso, o forçadamente rebuscado, o concreto INCONCRETO que não possui, nem nas mais profundas entrelinhas, significado algum.
Em pleno século XXI (de pessoas não letradas), existe um corpo de sujeitos metidos a poetas (em todos países lusófonos, principalmente no Brasil e, que pena, bem aqui pertinho) que insistem em abusar de um rebuscamento catedrático tão pedante que, creio eu, auxilia sim, muito mais no desserviço prestado à literatura do que num possível fomento a ela!
Saiam de seus casulos cheios de ressentimentos, de maus presságios e de aguda soberba e entenda que tu não és um parnasiano, o Bilac e cia. já deixaram seu legado e estão muito distantes. O Monte Parnaso e suas inspirações pós-românticas ficaram no tempo. Já não existem mais.
Por fim, estou realmente cansado de tanta coisa medíocre feita por atacado. O Quintana falava de 90% de transpiração para 10% de inspiração. E não é isso que vejo nos grupos de Whatsapp, Instagram e Facebook. O que vejo é uma guerra de letras mal escritas (inclusive as minhas) que, a cada dia, muito mais afastam leitores (principalmente entre os jovens) do que os agregam.
De fato, sobrou para a música (CARALHO: NÃO É A MESMA ARTE) a função de divulgar uma fração da poesia mediante às suas letras e, ainda bem que temos o RAP, o Hip Hop e as batalhas de rimas para que este restinho de poesia, que ainda insiste em respirar, não morra!
Obs.: Estou cansado de agradar beltrano ou sicrano tentando usar e abusar da neutralidade. Se eu for expulso dos trocentos grupos nos quais vou publicar isso, pelo menos tenho uma certeza. Vou colocar uma pulga atrás da orelha de muitos e se, porventura minha crítica ácida OFENDER alguém, NÃO PEÇO DESCULPAS, não. Falei exatamente o que quis falar. Mude você seu jeito escroto de escrever, preste um bom serviço a arte e saia do pedestal que não é seu (e ressalto: muito menos meu)
Por mais poesias e menos punhetas!
Rodrigo Augusto Fiedler do Prado
Bacharel e Licenciado em Letras:
Português, Inglês e suas Literaturas
Bacharel e Licenciado em Letras:
Português, Inglês e suas Literaturas
Pós-graduado em Alfabetização e Letramento
Aluno de Pós-graduação em Educação Especial e Inclusão!
Aluno de Pós-graduação em Educação Especial e Inclusão!
***espero de alguns uma boa compreensão, de outros, uma possível reflexão e, da maioria, um grande ódio e mais ressentimentos ainda! Só lhes peço: ao invés de ofensas pessoais, bloqueiem!
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