"O ABRAÇO"
Num mundo onde jaz a morte
Me vejo um homem sem sorte
Se abro meus braços
Confundido sou com palhaços
O abraço não é compreendido
E os que elee vêm é um assédio
Moral, sexual, fanático
Que desmorona o encontro empático
Outrora simpático
Mergulhado num tédio demência
Às voltas com uma inércia e falência
Total
Das relações
Humanas
Hipótese infame
Que há quem, ou muitos que não reclamem
Que acham que o certo é o silêncio
A boca calada
Ou que, aberta fosse uma latrina cagada
Daqueles tantos muitos que não tem opinião
Me vejo um homem sem sorte
Se abro meus braços
Confundido sou com palhaços
O abraço não é compreendido
E os que elee vêm é um assédio
Moral, sexual, fanático
Que desmorona o encontro empático
Outrora simpático
Mergulhado num tédio demência
Às voltas com uma inércia e falência
Total
Das relações
Humanas
Hipótese infame
Que há quem, ou muitos que não reclamem
Que acham que o certo é o silêncio
A boca calada
Ou que, aberta fosse uma latrina cagada
Daqueles tantos muitos que não tem opinião
Mas eu retomo o ato nobre do abraço
E mesmo que eu seja o Clown dos malabares
Hei de ofertar meus ambos braços
Minha sombra
Meu colo
Meu acolhimento
E respeitar bem quietinho um momento, que às vezes
Mil palavras soltas na amplidão
Mesmo que um pedido de socorro
Ou de oração
Seja desafiado pelos pulhas que dizem que ouvem,
Mas apenas respondem: Não!
E mesmo que eu seja o Clown dos malabares
Hei de ofertar meus ambos braços
Minha sombra
Meu colo
Meu acolhimento
E respeitar bem quietinho um momento, que às vezes
Mil palavras soltas na amplidão
Mesmo que um pedido de socorro
Ou de oração
Seja desafiado pelos pulhas que dizem que ouvem,
Mas apenas respondem: Não!
Rodrigo Augusto Fiedler
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