sábado, 28 de dezembro de 2019

Ira!

Das ladeiras de Pinheiros para o Mundo...
A década era de setenta, seus últimos anos, 78 talvez. O jovem Edgard (Scandurra) atravessava a cidade para frequentar o universo Punk da Zona Operária do ABC. Lá acontecia a gênese do movimento Punk Paulista, reconhecido entre o gênero, no mundo todo: Cólera, Olho Seco, Garotos Podres, Ratos de Porão e Inocentes... mas havia muito mais. Subúrbio, por exemplo, era uma banda vigorosa que mesclava rifes aos estilo Zeppelin e Sabbath, com escalas simples, ao estilo de Ramones e New York Dolls. Embora a acústica derivasse do Punk estadunidense, o visual era britânico: Rude Boys (cuturnos, calças curtas e esfoladas, camisetas brancas e suspensórios - cabelos? Coloridos e moicanos)... cabe dizer que nesta mesma onda surgira o Movimento Oi e os temidos Carecas do ABC, ou do Subúrbio (Skinheads).
Scandurra estava lá! Bebia de todas as fontes, tocava oficialmente na banda Subúrbio e exercia, mesmo com menos de 20 anos, grande influência sobre os músicos daquela seara e daquela época. Não era para menos, ele era (é) virtuoso.
Um ano depois surgiu Nasi (que coincidentemente, estudava na mesma escola de Edgard, em Pinheiros) uma espécie de Crooner das baladas Punk. Nasi, ou Marcos Valadão, tinha voz rouca e bastante solene, bom inglês e excelente presença de palco. Era o frontman que Edgard precisava para sair dos bolsões operários de Santo André e cair na estrada. O interessante deste encontro é que ambos eram oriundos, egressos eu diria, das ladeiras de Pinheiros. Edgard, como já disse, virtuoso e versátil na guitarra tinha facilidade com melodias, Nasi, por sua vez, escrevia bem e tinha ideias que conjuminavam sempre com as de Edgard. Entre baixistas e bateristas, de 79 a 81 houve um enorme troca - troca, muitos vieram, mas ninguém ficou. Charles Gavin, bom baterista paulista, que já atuava nos estúdios da Teodoro e perambulava pela Galeria do Rock negociando vinis, fez um teste de alto nível com a dupla e ficou. Gaspa, o baixista, substituiu um cara que vinha de vez em quando gravar os baixos com o trio, agradou e, antes de 1982, a banda estava formada: Nasi, Edgard, Gaspa e Charles - nascia o Ira! (bem diferente do que se pensa, o nome da banda NÃO ESTÁ relacionado com o Exército Irlandês de Resistência... era o enaltecimento de um dos sete pecados capitais e, diz a lenda, foi uma homenagem dos meninos - da Rua Paulo - ao Cólera, grande banda daquele cenário).
Em 1985, finalmente um contrato com uma grande gravadora e a banda sai dos pubs e garagens e toma a cidade de São Paulo. Gavin, muito amigo de Marcelo Frommer, dos Titãs (explodindo também com as prévias de Cabeça de Dinossauro) e André Jung, amigo de copo e pó de Nasi, trocam de banda. As formações, no verão de 1986, já eram definitivas.
O Ira! trouxe na segunda metade dos anos oitenta o "Punk Sofisticado" para as rádios e emplacou 3 grandes discos. Mudança de Comportamento, Vivendo e Não Aprendendo e Psicoacústica (disco conceitual de Edgard). Núcleo Base, Tarde Vazia, Tolices, Flores e, claro, Pobre Paulista deram o tom nas esferas que circulavam entre o pop e o underground - o Ira! nunca foi uma banda populesca. Envelheço na Cidade se tornou o "Parabéns a Você" da galera Rocker e o Ira!, com as dezenas de problemas ligados ao alcoolismo e drogadicção de Nasi, entram tímidos nos anos 90. Meninos da Rua Paulo é um disco acima da média. Um oasis no deserto em que o Ira! se transformou nos anos 90. Nasi se bandeou com os "Irmãos do Blues" e Edgard seguiu boa carreira solo com projetos ao lado de Nando Reis e Arnaldo Antunes - coisa que acontece até hoje.
No início dos anos 2000, com Nasi aparentemente recuperado e sóbrio, o Ira! é convidado para um dos mais contundentes discos de Acústicos da MTV Brasileira. Pitty e Samuel Rosa têm presença garantida entre os convidados e, inclusive, a versão de Tarde Vazia com a participação do líder do Skank tornou-se a versão definitiva.
É isso: do Punk ao Pop ninguém cantou São Paulo melhor que o Ira!, nem o Premê ou o Joelho...
Nem o Titãs...
Envelheço na Cidade e Pobre Paulista são hinos intransponíveis. É o cume da montanha do nosso Pobre Rock Paulista (risos).
Rodrigo Augusto Fiedler do Prado, para o Portal Busca da Verdade, coluna "Uma Viagem Musical de A a Z"
http://gbuscadaverdade.org
Presente também em
Texto em homenagem a Luiz Paulo Furtado Junior, amigo das antigas e superfã do Ira!

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Yes

Rodrigo Augusto Fiedler está  se sentindo fantástico com Roseli Menezes e outras 14 pessoas.
Yes: quando o rock e a virtuose se encontram...
O Yes aconteceu na minha vida de forma "sui generis". Na verdade, duas irmãs de um amigo, que viviam na fronteira da França com a Alemanha, quando jovens, roqueiras, em solo europeu descobriram os bons prazeres da música eletrônica. Isso fez com que elas dessem a nós, adolescentes, alguns discos de rock clássico. O ano era 1987 e eu ganhei - do Yes - o Fragile e o Close to the Edge.
Confesso que as primeiras audições foram complexas, indigestas e por vezes, ininteligíveis. Era difícil para mim, vindo de uma seara de rocks pesados, Led, Purple, Sabbath e Iron, misturados aos anos 80, Cure, Smiths, Joy Division e The Cult, apreciar uma proposta de rock feita por violões, bandolins, guitarras havaianas e muitos teclados, a voz efeminada e macia de Anderson deixava tudo muito tênue e o baixo de Squire, confundia a minha cabeça.
Por outro lado, minhas experiência com Pink Floyd me ajudaram a compreender bem as propostas de músicas longas e progressivas. Insisti. Ouvi mil vezes até que entrou em minha mente e ocupou lugar cativo no meu coração. Em menos de dois anos, o Yes já configurava entre as bandas que mais gostava.
Veio o Union, o Yes Álbum, o Relayer, etc... fui, aos poucos, fazendo a discografia dos caras.
Anos mais tarde, estudando música e sua história, notei que Steve Howe (violonista e guitarrista), Chris Squire (baixista e um dos maestros), Geoffey Donnes e Rick Wakeman, tecladistas, apareciam sempre nas melhores listas...
Consolidou-se o Yes e hoje eu indico, como obrigatórios, 3 discos: os fatídicos Fragile e Close to the Edge (atenção às músicas Mood For a Day, South Side in the Sky, Roundabout e Long Distane Runnaround do Fragile e Clap, And You and I do CTTE)...
No Relayer, embora gravavo com Patrick Moraz, um tecladista mediano e arrogante, há a canção The Gates of Delirium com a suíte Soon, uma das coisas mais bonitas já feitas na música.
Talvez o Yes seja tão agudo que seja música para músicos e outros poucos ouvidos, mas é grande - muito grande e, tecnicamente, nem o Led Zeppelin, nem o Rush, nem o Pink Floyd têm cacife para uma disputa justa...
Para que entendam:
Jon Anderson - Vocal
Steve Howe - Violões e guitarras, bandolins e guitarra havaiana
Rick Wakeman/Geoffey Donnes/Patrick Moraz - Teclados de diversas escalas e oitavas
Chris Squire - Baixista e Maestro (Dono da banda - risos)
Bill Bruford/Allan White - Bateria...
...
Jon Davison - vocal (anos 90 e 2000)
É isso, nas partituras, ninguém foi melhor!
Salve o Yes, melhor banda da história!

¨Titãs

"A melhor banda de rock das últimas semanas"
1. Colégio Equipe - celeiro de gênios
Assim como no caso do Ira!, retratado ontem, num artigo para estas colunas, o fim dos anos 70 foram demasiadamente efervecentes. O Colégio Equipe, primeira opção socioconstrutivista do ensino privado em SP reunia uma galera de peso: Nando Reis, Vange Leonel, Cao Hambúrguer, Branco Melo, Serginho Groissman, Sérgio Brito, Arnaldo Antunes, Jai Mahal, entre outras figuras. E é bastante claro que numa escola "alternativa" o enfoque era a produção de arte. Lá, nascia os Titãs.
2. O Pós-punk e o New Wave
Dar vida à arte, assim como suas propostas, era seguir, de certa forma o embalo de Blitz e Lulu Santos (que já faziam um sucesso estrondoso no RJ) e trazer para as propostas artístico-musicais as cores e trejeitos do Devo e do B'52. E foi, exatamente nessa sear que os Titãs, em meados de 1982 e 1983 gravaram o single Sonífera Ilha. A banda original era formada por 9 integrantes: Ciro, Arnaldo, Paulo, Sérgio, Branco, Tony, Marcelo, Nando e André.
Ciro desistiu de cantar e fazer backing vocais e André (tornou-se ícone no Ira!) fora trocado por Charles Gavin (vindo do RPM) e, com essa formação, entraram nos estúdios para gravar seu primeiro disco: o homônimo Titãs (que ara para ser Titãs do Iê, Iê, Iê). Faixas como Marvin, Querem meu sangue,Go Back, entre outras traziam ainda um flerte com o Reggae.
3. Cabeça de Dinossauro
O segundo álbum dos Titãs (Televisão) não teve muita relevância, isso porque, em 1986 a banda entraria nos estúdios para gravar Cabeça de Dinossauro - para muitos críticos e fã - o melhor disco de toda uma era. Polícia, estado Violência, Bichos escrotos, Família e Homem Primata,entre outras roubaram a cena da década e hoje é considerado o disco de rock mais vultoso de toda uma geração.
4. A guerra de egos e os desmontes
Vieram discos muito bons, como o Jesus não tem dentes, Domingo, Titanomaquia e Blesq Bloom, mas o sucesso do grupo - em si - trouxe a alguns membros - Nando reis e Arnaldo Antunes a disposição de trabalhar por fora da banda. Arnaldo saiu definitivamente e Nando passou a contribuir com obras do Skank, Cassia Eller e Marisa Monte,
Sei dizer que do início dos anos 90 até hoje, os Titãs perderam muitos integrantes: Frommer morreu, Nando e Arnaldo seguiram carreira solo, Gavin foi trabalhar como produtor e, agora por último, Paulo também deixou a banda,,,
5. a Decadência
Dos 9 integrantes originais, hoje o Titãs como reforço de Beto Lee, filho de Rita Lee, têm apenas 3 integrantes originais,,,
Branco, Tony e Sérgio,,,
Uma pena para aquela que poderia ter sido a maior banda de uma geração terminar com turnês caça-níqueis,
Acho, de verdade, que uma banda não deve sobreviver a qualquer custo - há de se ter o bom senso e descobrir a hora de dizer CHEGA!
Rodrigo Augusto Fiedler para a Coluna "'Uma viagem Musical de A a Z"
http://gbuscadaverdade.org
http://psicoversos01,blogspot.com

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quinta-feira, 26 de dezembro de 2019

Legião

Rodrigo Augusto Fiedler está  se sentindo animado com Carol Dias e outras 25 pessoas em Metro Penha.
"É preciso amar as pessoas como se não houvesse amanhã"
(Artigo feito para a Coluna Periódica "Uma viagem musical de A a Z" do Portal Busca da Verdade - http://gbuscadaverdade.org por Professor Rodrigo Augusto Fiedler)
O ano exato eu não me lembro, algo entre 1985 e 1986, eu já estava no antigo ginásio e me lembro que as irmãs Pallottinas em seus discursos e sermões um tanto marxistas, falavam de peito cheio sobre a volta da democracia. Nas vitrolas, nas nossas casas, nada tocava mais do que o Thriller de Michael Jackson.
Sábados eram "batata": primeiro Chacrinha, na Globo e depois o Raul Gil na Rede Record quando ela ainda pertencia ao bom Paulo Machado de Carvalho. Havia também o Clube do Bolinha na Rede Bandeirantes e o Barros de Alencar, à tarde, no mesmo horário do Chacrinha.
Algo era unânime nestes programas: o surgimento "por atacado" de fracas bandas de rock. Bandas cômicas e coloridas que vinham na onda da Blitz de Mesquita e Fernanda Abreu. Havia o Erva Doce, o Silvinho, o Doutor Silvana, o Metrô, os Heróis da Resistência, do bom e esforçado Leoni e claro, a presença consagrada daqueles que fariam naquela década, o alicerce de boa qualidade de tudo que estaria por vir:
As bandas de Brasília (Legião Urbana, Paralamas, Plebe Rude, Capital e Biquíni Cavadão...) e as bandas de São Paulo (Titãs, Ira! e Golpe de Estado). Do Sul tínhamos o prolixo e complexo Engenheiros do Havaí.
Cabe lembrar que nenhuma destas
Bandas citadas, seja de Brasília, de SP ou de RS precisavam exatamente daquela exposição de mau gosto, entre bacalhaus, cornetas, abacaxis e muitas mulheres rebolando em maiôs bem apertados e bem cavados. Mas como eram tempos de abertura, valia tudo!
Respectivamente, às noites, e sempre de sábado, havia o Perdidos na Noite com a apresentação de um Fausto Silva hilário, esquetes com a dupla Tatá e Escova e muito rock. Inclusive as bandas do ABC e do circuito alternativo, brilhavam no Perdidos, depois das 23:00. Um pouco mais cedo Laerte Sarrumor e outras figuras como o próprio Sérgio Grossman davam o tom da explosão rocker no auditório Franco Zampari ou no Sesc Pompeia - era o Fábrica do Som da TV Cultura .
Foi nestes dois programas e, mais tarde, no Matéria Prima, também da Fundação Pe. Anchieta que de todas bandas citadas, uma em específico se destacou. Falo da Legião Urbana de Renato Russo, Bonfá e Dado, na época, Renato Rocha mandava bem no baixo de 4 cordas.
Havia algo mágico em torno deles. Era um processo empático difícil de compreender, as músicas flertavam especificamente com adolescentes, com seus anseios e rebeldias. Era o sapato de número certo nos pés da molecada. O primeiro disco de 84 para 85, Legião Urbana 1, emplacou, de cara, uns 3 bons hits: Por Enquanto, Será e Geração Coca Cola. O segundo disco já veio consagrado, já havia contrato com a EMI e em poucos meses emplacou nas top 20 das rádios do Brasil, seja AM ou FM, pelo menos 5 bons hits...
Quase sem querer, Tempo Perdido, Índios, Eduardo e Mônica (fenômeno de radiofusão), Daniel na Cova dos Leões, Acrilic on Kanvas e Fábrica. Estes dois discos, gravados entre 1984 e 1986 mudaram o perfil do Rock nacional. O Rock passou a ser uma atitude jovem, um pedido de socorro e, claro, uma tábua de salvação.
Retomando, havia espaço para todos, o Cazuza seguia em carreira solo, o Barão aproveitou o Roberto Frejat nos vocais, is Titãs e o Ira! tinham seu público cativo e assim girava a roda gigante do rock nacional.
Em 1988, Renato Russo e sua trupe trouxe ao mercado o Disco, dito Legião Três ou Que País é este e canções como Faroeste Caboclo, uma narrativa densa inspirada nas influências que o poeta Allan Ginsberg trouxera para Hurricane de Bob Dylan, Que País é Este e Angra dos Reis. Enfim...
Um processo de criação poética de alto nível e melódica, sempre simples com menos de 5 acordes, formataram uma proposta acessível e bastante culta nas rodinhas de fogueira e vinho.
O auge veio em 1989, com As Quatro Estações e, neste disco, seu maior sucesso: Pais e Filhos, uma música melancólica que retratava em sua excelente letra, a história ou a abordagem da "depressão adolescente" os "Transtornos Borderline", o abandono e as possíveis tentativas de suicídio. Algo como Werther de Goethe. Um texto ultra-romântico (no sentido de Escola Literária) de fácil identificação entre jovens. A homoafetividade também veio à tona neste disco e outra abordagem importante, as drogas e a tristeza que elas trazem, também pilotaram esta nave de voos altos e bastante panorâmicos.
Ainda em 1989, houve em agosto, a fatídica turnê de coroação do As Quatro Estações" - Renato ainda que vigoroso, mostrava sinais de fragilidade frente ao compulsivo uso de drogas e álcool.
Entre 1990 e 1991, as gravações de Legião 5 foram cansativas e o disco, para muitos um dos melhores, na minha concepção, tinha apenas duas músicas muito acima da Média: O Teatro dos Vampiros e Metal contra as Nuvens.
Neste período, Russo oscila entre momentos de sobriedade e plena loucura, busca um autoexílio e vai até às últimas consequências para ficar "limpo". Ingressa em Alcoólicos e Narcóticos Anônimos e escreve uma música em homenagem à Programação de 12 Passos: Só por Hoje.
O disco Descobrimento do Brasil é fraco, muito depressivo, a Tempestade, de 1994 chega a ser soturno e, exatamente nesta fração da Década de 90, surge o Charlie Brown Jr, que viria a atrair o público jovem desta nova geração.
Renato Russo morre em 1996 e a banda lança Uma Outra Estação, disco póstumo, muito triste, que encerra com sabor de fel a carreira da banda mais proeminente da História do Brasil recente.
Sobrou muita nostalgia e eternas saudades...

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Pink Floyd II

Rodrigo Augusto Fiedler
Para se pensar e compreender Pink Floyd muito além dos Hits
(Artigo escrito especificamente para a Coluna Periódica "Uma viagem musical de A a Z" do Portal Busca da Verdade - https://gbuscadaverdade.org)
Texto de Rodrigo Augusto Fiedler
Para a grande maioria do público roqueiro, e digo isso com propriedade, o Pink Floyd se resume em alguns trabalhos do Meedle (Echoes e San Tropez, por exemplo), no Dark Side, integralmente, no Atom Heart Mother (Summer 68), Wish Were Here, integralmente e em alguma coisa do Animals (Dogs, Pigs, Pigs of Wings...) e, lógico, do The Wall.
Legal, já é alguma coisa. Mas alguém tinha de vir falar que o Pink Floyd é e sempre foi muito maior que isso. Uma banda que não deve e nem pode ser ser rotulada por coletâneas. É necessário e se faz mister um mergulho mais profundo.
Na verdade, pela minha ótica, são algumas fases distintas, todas elas com características incríveis.
1. A fase Barret com dois excelentes discos psicodélicos lançados numa seara em que quem mandava eram os Beatles do bom Revolver, Sargent Peppers, Álbum Branco e Abbey Road. Ou seja, de 66 a 69. Stones com O Banquete dos Mendigos, Stick Fingers e Let it Bleed.
Poxa, Barret conduziu The Pipe Gates e o belo Sacerful of Secrets em plena segunda metade dos anos 60 e, além dos Beatles e Stones, tinha toda uma geração Flower - Power pela frente.
Num segundo momento, com a entrada de Gilmour, vieram discos profundos e difíceis como Obscured By Clouds e Ummagumma, álbuns experimentais que, nem de longe, estavam procurando ou precisando de vendagens astronômicas.
Logo em seguida, talvez um dos discos mais importantes do Floyd: Atom Heart Mother, o disco da transição...
O Floyd deixava de ser uma banda dada aos experimentalismos e se focava na composição de Rocks Alternativos, SIM, porém de alma progressiva.
2. Aí veio a segunda grande fase, com Dark Side, o mítico disco de tantas lendas, o Wish You Where Here, abordando temas como homenagens e saudades de Barret (já diversas vezes internado por conta de uma esquizofrenia precoce, egressa do uso e abuso de LSD, ópio, e outras drogas perturbadoras. A trilogia da segunda e curta fase se dá em 76 para 77 com a gravação do Poderoso Animals... (músicas ambientalistas, quase todas de protesto, regidas pela mão pesada de Roger Waters).
Com o The Wall inicia uma curta terceira fase. Waters resolve se destacar na banda, lança um disco conceitual narrado em primeira pessoa, aborda abandonos, abusos, assédios morais escolares, sistemas fundamentalistas, uso de drogas, etc... complementa o trabalho com o quase "solo" The Final Cut e a banda rompe: todos para um lado e Waters de outro. Muitas brigas por conta dos direitos autorais, egos inflados, um Waters egocentrado e um Gilmour, por outro lado, defendendo o que e com quem ficaria o legado de Pink Floyd.
3. Waters saiu para mediana (porém não medíocre) carreira solo, gravou 3 ou 4 discos de bom sucesso e o trio formado por Gilmour, Rick e Nick retomaram as canções de âmbito progressivo e fizeram Momentary Lapse of The Reason, o excelente ao vivo The Delicate Sound of Thunder e coroaram sua vitória com Division Bell e a megaturnê Pulse, que rendeu um disco ao vivo, considerado pelos técnicos e entendedores um disco ao vivo superior inclusive ao "Live & Dangerous" do Thin Lizzy.
Endless River é um disco de extras, gravado para homenagear Rick que, infelizmente, nos deixava, vítima de um poderoso câncer.
O Pink Floyd não aceitou se reunir para o Live Aid de 1985, com isso, o Queen foi a banda principal do Line Up.
Em 2005 eles toparam se unir e, mesmo sem grandes ensaios ou amizades, subiram ao palco juntos e consolidaram a ideia que já se podia ter a respeito deles.
Realmente: sensacionais e muito maiores do que a marca Pink Floyd...
Incrível!

Aerosmith!

Rodrigo Augusto Fiedler
"Aerosmith" - considerados pelos bad boys de Boston como a maior banda de Rock Americana.
(Artigo escrito para a Coluna Periódica Uma viagem musical de A a Z do Portal Busca da Verdade, por Rodrigo Augusto Fiedler - http://gbuscadaverdade.org)
O Aerosmith já nasceu vigoroso. Imprimia em seu DNA, único, influências claras do Led Zeppelin. O vocal rouco e agudo de Tyler e a vigorosa guitarra de Perry nos levam a esta comparação. E cabe dizer que é uma comparação saudável, não vejo no Aerosmith nenhum traço de imitação ou plágio.
Os anos 70 foram anos pesados. Muito hard rock de boa qualidade. Walk This Way, o "cover" de Come Together (dos Beatles) e, por fim uma das músicas mais densas e bonitas do repertório Rocker: Dream On. Tyler, além de vocalista, é multinstrumentista, toca violões de 6 e 12 cordas, teclados de 4 ou 5 oitavas e piano. Inclusive, a formação do Band Leader era e é uma formação clássica.
Problemas sérios com drogas e álcool, disfunções sociais, rompimentos internos na banda, entre outras tristezas, manteve o Aerosmith em "Stand By" por 12 anos.
De 77 a 89, poucos shows, algumas coletâneas, alguns especiais para a TV e só.
Mas como no Rock tudo se reinventa, muitas propostas renascem, em 1989 o Aerosmith veio à tona com o BRILHANTE trabalho Pump. What it Takes, Jane's got a gun, Love in Elevator fizeram um sucesso astronômico e, curiosamente, o Aerosmith não resgatou seus fãs dos anos 70. Criou-se uma safra nova de fãs que vinham embalados nas pegadas do Rock deixadas por Gun's and Roses, Skid Row, The Cult e toda galera de Seattle.
Na virada dos anos 80 para 90, vieram os ótimos Pandora's Box, Get a Grip e uma coletânea de respeito: The Big Ones.
É interessante salientar que tanto Joe Perry, quanto Steven Tyler passaram, nos anos de ostracismo, por diversas clínicas de reabilitação (para os vícios em álcool e drogas).
Numa destas internações, a dupla compôs AMAZING, um belíssimo tema para homenagear os Programas de Doze Passos egressos do AA e do NA.
Enfim, vieram trilhas sonoras, retomaram o sucesso, estão tocando bem e, é verdade, diferente dos outros vocalistas redivivos (Gillan, Coverdale, Jon Bon Jovi, Axl Rose...) o Tyler está cantando bem... não alcança mais os agudos de outrora, mas manda bem.
Em 2011 entraram para o Rock'n Roll Hall of Fame pelas portas da frente - merecidíssimo e em 2015 ingressaram num ranking feito pelos leitores da Revista Rolling Stone como uma das 50 melhores bandas de todos os tempos.
Encerrando, eu confesso: não gostava deles até que minha caríssima amiga Andrea me contou um pouco da trajetória e eu, além de vir a abrir a mente, passei a gostar. Li e reli a letra de AMAZING e de DREAM ON e vi em Tyler um cara comprometido com uma nova maneira de viver!
Fantásticos!
Nota 10...

Grunge

Rodrigo Augusto Fiedler
"O movimento Grunge" ou o "Rock de Seattle"
(Coluna Periódica Uma viagem musical de A a Z para o Portal https://gbuscadaverdade.org)
De Rodrigo Augusto Fiedler do Prado
O ano era 1989. Nuvens negras sobre o mundo do Rock. Bon Jovi decadende, perdendo Sambora, o Gun's and Roses surgindo do nada, numa mistura interessante entre o Aerosmith e o Led Zeppelin, o Skid Row e o Poyson apostando tudo na proposta poser, o The Cult com dificuldades em agregar membros, e, claro, a galera do Heavy Metal que permaneceu ilesa a este ocaso do Rock.
De repente, como tábua de salvação a Califórnia trouxe à tona duas bandas interessantes: o Red Hot Chilli Peppers e o Living Colour. O Jane's Adiction, bem rasgado tinha seu público diminuto, outras bandas também, mas, no quesito "novidades" tudo era mais do mesmo.
Aí, de repente, em 1991, surgiram (ou vieram à tona) boas bandas egressas de Seattle. Bermudões, cuturnos à meia altura, meias e camisões xadrezes, cabelos longos e sujos, alguma alusão ao punk rock, letras depressivas e melancólicas: enfim o Rock renascia, tomava fôlego. Surgiram os caras do Nirvana com o ótimo Nevermind, a trupe de Eddie Verder, o Pearl Jam, com Ten, Chris Cornel e seu Soungarden, Screeming Trees, Stone temple pilots e o excelente Alice in Chains.
Foi de fato, para alguns, principalmente para os mais jovens (faixa etária fos 15 aos 25 anos) a chance de se encontrar com o Rock.
A MTV apostou tudo o que podia, as rádios de rock daqui de SP também: o circo estava formado.
Enfim, o movimento deixou um legado mais positivo do que negativo. O Pearl Jam e o Nirvana gravaram bons acústicos. Nevermind foi o disco mais vendido da década, mas, na qualidade de colunista sou obrigado a expor minha opinião. Nem tudo era Nirvana e o Kurt Cobain não era mito e nem modelo para ninguém. As demais bandas, principalmente o Screeming Trees e o Alice in Chains foram bem mais longe no que se pode avaliar por proposta. Eu por exemplo, já fui muito fã do Cornell, já achei Would? dos Chains a melhor música da década, mas as experiências e vivências no mundo do rock me fazem afirmar que fora, SIM, uma grande explosão, que chegou a salvar o Rock, mas que, de fato, tinha uma proposta infantilizada de sexo, drogas e Rock, numa época em que este estereótipo já havia morrido.
Vou arriscar meu ranking das bandas que, de certa forma, salvaram o rock:
Nirvana
Alice in Chains
Pearl Jam
Soungarden
Screeming Trees
Stone Temple Pilots...
Foi isso!

ACDC

"O Dia em que eles abriram com Back in Black e fecharam com For Those about Rock"
(Pacaembu, 12 de outubro de 1996)
Coluna periódica Uma Viagem Musical de A a Z para o Portal http://gbuscadaverdade.org
já tinha passado da hora do almoço e o show estava previsto para o fim da tarde. Queríamos ver o ACDC de qualquer forma, mas uma fase apertada, como sempre, nos impedia a ir nestes eventos.
Tínhamos um amigo "meio influente" que tinha uma prima que estava trabalhando de Socorrista junto à pista. Tentamos... Estávamos em 4 jovens (Dênis, eu, Lincoln e Ricardo), nas portas laterais do Estádio, por volta das 16:00 e, para nosso espanto, esta tal prima deste tal amigo, liberou 2 entradas...
Mas - Poxa - Que roubada! Estávamos em 4.
Pois bem, demos um "qualquer" para o Agente de Segurança, metemos a famosa "carteirada" e entramos... Putz, bem nas numeradas cativas e cobertas. Não poderia ser melhor. No telão, antes dos shows começarem (Angra e ACDC), filmes do Led Zeppelin, do Deep Purple - prato feito e bem cheio. Há alguns metros de nós o Gastão cobria o evento para a MTV. Tivemos a sorte de entrevistarmos-o. Poxa, o cara era acessível, boa praça...
Enfim, 17 horas! O Angra não entrou nem um minuto atrasado e, não sei o porquê, foi muito vaiado. O André Mattos precisou parar o show umas três vezes... até que resolveram fazer côveres do Iron e a tarde esquentou. O show da banda paulista durou exatos 90 minutos e, em ponto, às 18:30 entraram os nossos ídolos - Porra cara! Estávamos no Pacaembu, na turnê do Ball Breaker, com palco ornamentado, rodo decorado.
Angus Young entrou no palco carregado pelos ombros de Brian Johnson. Foi inesquecível...
Fora, evidentemente, terem tocado as músicas do Ball Breaker, no total o show durou umas 3 horas. Eles tocaram - simplesmente - todo o repertório.
Para quem conhece, esta frase não vai ficar no vácuo do desentendimento:
O show abriu com Back in Blakc e fechou com For those About Rock com direto a muitos canhões.
Foi isso

Iron Maiden

"E que venha a 'Donzela de Ferro' "
Artigo devidamente preparado para a Coluna Periódica "Uma viagem musical de A a Z" do Portal http://gbuscadaverdade.org
Dois enfoques! O meu particular e uma minibiografia fiel, Ok?
No meu caso, e no de muita gente, o Iron Maiden chegou sem pedir licença. Uma espécie de ópio musical que ao passo que seda, relaxa e desconserta, por outro lado eleva os níveis de adrenalina ao mais alto posto.
Era 1985 e a banda vinha no embalo do The Number do Piece of Mind, ingressando aos poucos as músicas do Powerslave, Imediatamente, o Iron se tornou uma banda de cabeceira, E isso já percorre 34 anos ininterruptos.
Mas voltando ao Iron:
Iron Maiden é uma banda britânica de heavy metal, formada em 1975 pelo baixista Steve Harris, ex-integrante das bandas Gypsy's Kiss e Smiler. O nome "Iron Maiden", homônimo de um instrumento de tortura medieval que aparece no filme O Homem da Máscara de Ferro, baseado na obra do romancista francês Alexandre Dumas.
Em 1978, Harris encontrou um novo vocalista: Paul Di'Anno. A banda sempre rejeitou o punk, mas com a chegada de Paul Di'anno, que era um fã de Ramones, Sex Pistols e The Clash e um dos poucos membros dos Maiden que tiveram cabelo curto, os Maiden precisaram abrir sua sonoridade para músicas mais rápidas e mais diretas, procurando focar no heavy metal que renascia mesmo que timidamente. Durante anos a banda foi pressionada pelas gravadoras para cortar seu cabelo e sacrificar o som do Metal (segundo elas) a favor de uma imagem mais punk. Mas com Di'Anno no microfone, a banda pôde mixar os dois estilos e fazer um próprio, juntando o metal com o punk. Eles misturavam temas clássicos, ritmos de metal empolgantes e riffs de guitarra bem Hardcore e rápidos.Pioneiros do movimento musical que ficou conhecido como NWOBHM (Nova Onda do Heavy Metal Britânico), a banda atingiu êxito substancial no início dos anos 1980, acompanhada de uma crescente base de fãs. Mas foi com o disco The Number of the Beast, de 1982, que o Iron Maiden chegou à fama internacional, produzindo uma sequência de álbuns multi-platina que tornaram-se clássicos do gênero. O seu trabalho influenciou diversas bandas de rock e metal, das mais antigas às modernas, e são considerados um dos grupos mais importantes e influentes do estilo.
Com quatro décadas de existência, dezesseis álbuns de estúdio, seis álbuns ao vivo, quatorze vídeos e diversos compactos, a banda veio a ser uma das mais bem sucedidas da história do heavy metal, tendo vendido cerca de 100 milhões de álbuns mundialmente, coroados com diversos certificados de ouro e platina.Em 2002, a banda recebeu o prémio Ivor Novello em reconhecimento do sucesso internacional como uma das melhores parcerias de composição da Inglaterra. Durante a tour americana de 2005, foi adicionada à Calçada da Fama do Rock de Hollywood. Em 2011, ganharam um prêmio Grammy na categoria Melhor Performance de Metal com a canção "El Dorado" Foi, também, eleita como melhor banda ao vivo de 2009 pelo Brit Awards.
O Iron Maiden já encabeçou diversos grandes eventos, como Rock in Rio, Monsters of Rock em Donington, Ozzfest, Wacken Open Air, Gods of Metal, Download Festival e os Festivais de Reading e Leeds.
Os Iron Maiden foram a sensação do circuito do rock inglês de 1978. A banda tocava sem parar havia três anos, ganhando um tremendo número de fãs; mas mesmo assim até essa época, eles nunca tinham gravado nada. No ano novo de 1978, a banda gravou uma das mais famosas demo tapes da história do rock, The Soundhouse Tapes. Com apenas três faixas, a banda vendeu todas as cinco mil cópias imediatamente, e não distribuiu a demo novamente até 1996. Cópias da versão original são vendidas hoje em dia por milhares de dólares. Duas das faixas da demo, "Prowler" e "Iron Maiden", ficaram em primeiro lugar nas paradas de metal inglesa.
O Iron Maiden nunca foi conhecido por usar drogas, e eram extremamente perfeccionistas no palco e estúdio. O vocalista Paul Di'anno, por outro lado, sempre mostrou um comportamento autodestrutivo, particularmente no que diz respeito ao uso da cocaína, afetando consideravelmente suas apresentações.[13] Justamente quando a banda começava a ficar famosa nos Estados Unidos, Dianno foi demitido do Maiden por "não ter energia e carisma no palco". Em 1982, a banda substituiu Dianno pelo vocalista do Samson, Bruce Dickinson. Bruce entrou na banda, mas exigiu ficar com cabelo comprido e disse que só iria usar as roupas que ele gostava, já demonstrando muita atitude, traço característico de sua personalidade, o que geraria alguns conflitos com Steve Harris anos mais tarde.
Dickinson mostrou uma diferente interpretação das canções da banda, dando-lhes um tom mais melódico. O álbum de estreia de Dickinson nos vocais do Maiden foi em 1982, com The Number of the Beast. O álbum tornou-se o mais aclamado da banda; obteve enorme sucesso comercial ao redor do mundo, chegando ao topo das paradas musicais inglesas, e tornando-se o disco mais vendido do grupo até hoje, com dezesseis milhões de cópias mundialmente. Canções conhecidas do álbum incluem os singles "The Number of the Beast" e "Run to the Hills", bem como "Hallowed Be Thy Name", presente em todos os shows desde seu lançamento até 2012, quando a banda parou de tocá-la na "Maiden England World Tour", e "Children of the Damned". Pela primeira vez, a banda saiu em uma turnê mundial, visitando os Estados Unidos, Japão e Austrália, tocando em estádios e fazendo começar a chamada Maidenmania. Foi nessa época também que alguns grupos religiosos começaram a acusar a banda de ter um cunho satânico, afirmando que as letras do Maiden estavam repletas de cantos demoníacos, invocando o demônio e vandalizando a mente da juventude. Toda essa polêmica surgiu por causa da canção "The Number of the Beast", pois foi justamente a alusão explícita ao Número da Besta (666) que fez a trilha fazer sucesso. Mas na verdade a canção foi feita a partir de um pesadelo que o baixista Steve Harris teve após ver o filme A Profecia 2.
Nessa mesma turnê, o produtor Martin Birch se envolveu em um acidente de carro com alguns fãs. O reparo do carro foi uma bizarra coincidência, contabilizado como £666, um preço que Birch se recusou a pagar, optando pelo valor de £668.
Para substituir Bruce, em 1994, houve testes para escolher o novo vocalista do Iron Maiden. O vencedor da disputa foi o até então desconhecido vocalista da banda Wolfsbane (que chegou a abrir shows para o Maiden), Blaze Bayley. Blaze mostrava um vocal semelhante ao de Bruce, porém um pouco mais grave, e por isso algumas canções na banda seguiram um aspecto sombrio para combinar com seu timbre de voz. A decisão não agradou os fãs do Maiden, que já estavam acostumados com o vocal marcante de Dickinson.
"Sign of the Cross"
"Sign of the Cross" é a faixa de abertura de The X Factor, o primeiro álbum com Blaze.
Após uma parada, a banda retornou em 1995 com o álbum The X Factor. Ainda que tenha recebido algumas críticas, o disco continuou bem nas paradas musicais, e foi eleito como "álbum do ano" por revistas na França e Alemanha. O baixista Steve Harris passava por sérios problemas pessoais com seu divórcio e a morte de seu pai, o que resultou em canções obscuras, depressivas e lentas (o álbum ainda contém quatro faixas sobre guerras) . O disco teve dois singles – "Man on the Edge" (que chegou ao topo das paradas finlandesas) e "Lord of the Flies" – e a faixa de abertura "Sign of the Cross"; esta tinha onze minutos de duração, cantos gregorianos, alterações bruscas de andamento, e permaneceu no setlist da banda pelas próximas três turnês.A turnê passou por locais nunca visitados pelo Maiden antes como África do Sul, Israel e outros países asiáticos, e passou novamente por Brasil e Portugal.
Em 1996 lançaram sua primeira coletânea, Best of the Beast, que incluía um novo single, "Virus", cujas letras atacavam as críticas que a banda havia recebido recentemente.
Daí para a frente, ao lado de Harris, o Iron se reestutura e se une como nuca visto antes. Com a intenção de aumentar a velocidade e o poder das guitarras, Jenick Gers é chamado para compor a terceira guitarra.
Hoje em dia, que eu me lembre, a única banda de respeito a tocar com 3 guitarristas de ponta é o Iron!
É isso!

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