"Socorro"
A falta de segurança
O excesso de cobranças
As noites, em claro, sem dormir
O dia, muito raro, usufruir
É um inferno que parece não chegar ao fim
O excesso de cobranças
As noites, em claro, sem dormir
O dia, muito raro, usufruir
É um inferno que parece não chegar ao fim
São dezenas de remédios, todos eles controlados
Pesadelos tão violentos, que me mantenho acordado
Tento transcrever para as letras o sentimento, ou muitos deles, que sinto
E pro papel, meu melhor amigo, eu não minto
É uma extensão de mim
Pesadelos tão violentos, que me mantenho acordado
Tento transcrever para as letras o sentimento, ou muitos deles, que sinto
E pro papel, meu melhor amigo, eu não minto
É uma extensão de mim
Tenho muito medo do futuro
É como se fosse um quarto escuro
Sem qualquer iluminação
É como se lá dentro tivesse um dragão
Louco para me devorar...
É como se fosse um quarto escuro
Sem qualquer iluminação
É como se lá dentro tivesse um dragão
Louco para me devorar...
Isso tudo são distúrbios, transtornos
Que encontro em mim e em meu entorno
Preciso voltar ao movimento contrário urgente
Para voltar a me sentir pelo menos gente
Hoje me sinto animal
Incapaz de fazer o mal
Mas que ferido na carne se esconde na gruta
Prefere o isolamento à prática da luta
E padece às sombras da pseudo-proteção
É nada mais um grito que ecoa nos vales
E não atinge a multidão
Que encontro em mim e em meu entorno
Preciso voltar ao movimento contrário urgente
Para voltar a me sentir pelo menos gente
Hoje me sinto animal
Incapaz de fazer o mal
Mas que ferido na carne se esconde na gruta
Prefere o isolamento à prática da luta
E padece às sombras da pseudo-proteção
É nada mais um grito que ecoa nos vales
E não atinge a multidão
É um grito pedindo socorro
Pelo amor de Deus, que alguém me estenda a mão!
Pelo amor de Deus, que alguém me estenda a mão!
Rodrigo Augusto Fiedler
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