"O Ocaso da Poesia"
O poeta sem versos é um artista falido
Desmerecido
Adoecido de sua própria vocação
Abstido da devoção
Pelas palavras simétricas que elaboram os versos, as estrofes e quando muito, as rimas
Desmerecido
Adoecido de sua própria vocação
Abstido da devoção
Pelas palavras simétricas que elaboram os versos, as estrofes e quando muito, as rimas
O poeta sem versos é como um louco que desatina
Perde pra si mesmo a vontade de viver
Pois não encontra, em meio as palavras, flores coloridas para enaltecer
O que poderia
Se tornar uma grande poesia
Perde pra si mesmo a vontade de viver
Pois não encontra, em meio as palavras, flores coloridas para enaltecer
O que poderia
Se tornar uma grande poesia
E as poucas palavras que, ao esmo, se encontram
Não, de jeito nenhum, encantam
São só palavras escritas, rabiscadas sem nenhuma emoção
Pois não partem do melhor que produz o coração
São palavras sintéticas
Sem vida, sem cor, sem alma, sem amor
Sem nada...
Não, de jeito nenhum, encantam
São só palavras escritas, rabiscadas sem nenhuma emoção
Pois não partem do melhor que produz o coração
São palavras sintéticas
Sem vida, sem cor, sem alma, sem amor
Sem nada...
Rodrigo Augusto Fiedler
Nenhum comentário:
Postar um comentário