Áfricas
As Áfricas não são utópicas
Aliás, utopia nenhuma cerceou tamanho continente
As Áfricas são caóticas
Matam de fome e descaso milhares de gentes
E a culpa não é dela, ou delas
É do que, por 500 anos fizeram com elas
Dizimaram toda riqueza
Acabaram com a natural beleza
E restou pouco mais do que a fome...
Aliás, utopia nenhuma cerceou tamanho continente
As Áfricas são caóticas
Matam de fome e descaso milhares de gentes
E a culpa não é dela, ou delas
É do que, por 500 anos fizeram com elas
Dizimaram toda riqueza
Acabaram com a natural beleza
E restou pouco mais do que a fome...
Hoje, distópica, é a cena da pobreza
Não tem pão, não tem água, nem sequer uma mesa
Dizem que recebem ajudas comunitárias
Esmolas estatutárias
Que mesmo que fossem várias
Não mataria a fome que mata de fome quem
Num espectro de vida some
Em meio à seca
E restou pouco mais do que a fome
Não tem pão, não tem água, nem sequer uma mesa
Dizem que recebem ajudas comunitárias
Esmolas estatutárias
Que mesmo que fossem várias
Não mataria a fome que mata de fome quem
Num espectro de vida some
Em meio à seca
E restou pouco mais do que a fome
Na verdade, não restou nada!
Rodrigo Augusto Fiedler
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