sexta-feira, 3 de maio de 2019

"Destino"

Destino
Não tenho uma fé tola
Não peço a Deus que me dê esmolas
Acredito nos desígnios, já outrora, anunciados
Numa jornada de caminhos
Muitas vezes cheios de espinhos
Passos marcados
É o tal do Destino
Muito embora acredite no Destino
Ressalto que desde menino
Fui desafiado a mudar as verdades, ditas absolutas
Enfrentar o jogo da vida e participar de muitas lutas
E enfim mudar a regra e o resultado do jogo
Como quem marca com ferro e fogo
Uma Nova História que se desenha todos os dias
Fruto de um pleito onde tristezas e alegrias
Competem entre si...
Eu sou dono do meu Destino
E crer nisso não é nenhum desatino
É viver amparado numa Fé viva
Regozijante, pra frente e altiva
É ter sempre a certeza
Que mesmo que não seja com púrpura beleza
Vou vencer - dentro daquilo que posso - e daquilo que Deus me PERMITE
Pelo menos o dia de hoje!
O ontem já foi e morreu
E o futuro? Ah! Este está no ventre!

Rodrigo Augusto Fiedler

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