quarta-feira, 8 de maio de 2019

"Asas da Liberdade"

Quando você se liberta das suas próprias amarras, criadas ou permitidas por você mesmo em atitudes de desespero, nas quais você não consegue reagir de cabeça erguida e se coloca passivo frente ao mundo todo, finalmente as pequenas penas de suas asas começam a nascer e tomar forma.
Vivendo livremente - sem estar acorrentado a nada - você dá a chance necessária de suas próprias asas se desenvolverem o suficiente para lhe alçar vôos maravilhosos.

Na adicção, na depressão, na ansiedade, na psicose ou na bipolaridade não são os outros que te castram o poder de voar - nem Deus. É você mesmo quem se auto-impõe este limite tão escuso.
Por isso a necessidade tão latente de liberdade! A liberdade e a libertação interiores fazem de nós grandes voadores e, depois que se experimenta o céu, é muito difícil voltar a querer frequentar cavernas e casulos.

Eu digo sim à liberdade e agradeço minha mãe Marlinda Fiedler Do Prado por ser uma brava incentivadora desta nova maneira de viver.
Tudo indica que, em alguns dias, eu voltarei a voar. Já consigo enxergar pequenas penas nascendo nas minhas costas.

Rodrigo Augusto Fiedler

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