SOBRE ÉTER E CONSTELACOES
(Caio Braga)
(Caio Braga)
Se sou tão viciado em mim mesmo
O que me falta senão a morte como homenagem?
E mesmo que uma saudade surja a esmo...
Restará aos demais uma última mensagem?
O que me falta senão a morte como homenagem?
E mesmo que uma saudade surja a esmo...
Restará aos demais uma última mensagem?
Na sanidade e contemplação procurei habitar
Contudo nos desvios também fiz temporadas
Deixando meu cálice de excessos transbordar...
Até no crepúsculo assentar inúmeras moradas
Contudo nos desvios também fiz temporadas
Deixando meu cálice de excessos transbordar...
Até no crepúsculo assentar inúmeras moradas
Meu firmamento de cores opacas e licenças negadas
Nada em retorno obtive dele além de chagas
Em silenciosas e constantes geadas
Que deixaram suas marcas como adagas
Nada em retorno obtive dele além de chagas
Em silenciosas e constantes geadas
Que deixaram suas marcas como adagas
Senti mil vidas e vesti mil máscaras senis
Ainda bem jovem corroí a esperança
Dentro dum balaio indigesto de intenções vis
Num eterno aguardo de uma ilógica bonança...
Ainda bem jovem corroí a esperança
Dentro dum balaio indigesto de intenções vis
Num eterno aguardo de uma ilógica bonança...
Por isso hoje louvo a todos que às estrelas devotam adoração...
Sem contudo jamais permitirem que seus pés deixem o chão
Sem contudo jamais permitirem que seus pés deixem o chão
Caio Braga
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