"Retratos"
Presos num álbum empoeirado
Lá na parte de cima do armário embutido
Nem sei porque há tanto ficou guardado
O registro tão velho de um tempo ido
Lá na parte de cima do armário embutido
Nem sei porque há tanto ficou guardado
O registro tão velho de um tempo ido
São retratos da infância
Das raízes do bairro e da vila
Algumas tem total relevância
As obras da Igreja São Pedro, nossa matriz
As meninas e seus espartilhos fazendo às vezes de mis
Hortas cultivadas na orla da estação de trem
Carlos de Campos era para onde se vem
Ter um encontro romântico na plataforma
E tudo isso, em sépia velha, toma forma
E conta uma história por meio de imagens
Que, depois de quase 100 anos vale mais que mensagens
Devolvem vida a um passado remoto
Fazem do povo, de um santo, devoto
São Vicente de Paulo, Padroeiro da Penha
E ao virar páginas e páginas do álbum que venha
Mais saudades daquilo que não vivi
Afinal sou de cá, não poderia estar ali
Mas viajo no tempo
Pensando como poderiam ser os atos
Se fosse eu o personagem
Daquele álbum de retratos...
...
Mas eu não estava lá!
Das raízes do bairro e da vila
Algumas tem total relevância
As obras da Igreja São Pedro, nossa matriz
As meninas e seus espartilhos fazendo às vezes de mis
Hortas cultivadas na orla da estação de trem
Carlos de Campos era para onde se vem
Ter um encontro romântico na plataforma
E tudo isso, em sépia velha, toma forma
E conta uma história por meio de imagens
Que, depois de quase 100 anos vale mais que mensagens
Devolvem vida a um passado remoto
Fazem do povo, de um santo, devoto
São Vicente de Paulo, Padroeiro da Penha
E ao virar páginas e páginas do álbum que venha
Mais saudades daquilo que não vivi
Afinal sou de cá, não poderia estar ali
Mas viajo no tempo
Pensando como poderiam ser os atos
Se fosse eu o personagem
Daquele álbum de retratos...
...
Mas eu não estava lá!
Rodrigo Augusto Fiedler
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