O Tempo
Os alabastros que sustentam meus amores estão corroídos pelo tempo
Os pilares que carregam minhas vergonhas cedem ao mesmo tempo voraz
Minhas verdades não são mais poesias
E minhas mentiras não cabem em minha fala
Me perco com o passar dos anos e vejo a infância distante
As paixões estão em branco e preto
Nostalgia de algo que nem sei se vivi
Descompassado tempo - já disse - voraz
Que corrompe o velho álbum de retratos de sépia que guardo no inconsciente
Sobrou apenas o presente
E eu não sei viver nele!
Os pilares que carregam minhas vergonhas cedem ao mesmo tempo voraz
Minhas verdades não são mais poesias
E minhas mentiras não cabem em minha fala
Me perco com o passar dos anos e vejo a infância distante
As paixões estão em branco e preto
Nostalgia de algo que nem sei se vivi
Descompassado tempo - já disse - voraz
Que corrompe o velho álbum de retratos de sépia que guardo no inconsciente
Sobrou apenas o presente
E eu não sei viver nele!
Rodrigo Augusto Fiedler
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