sábado, 20 de abril de 2019

Crônicas sobre o Rock - Capítulo 2

Há quase 40 anos, eu deveria ter uns 8 ou 9 anos, minha mãe, muitas vezes quando ia pra Penha, me deixava com a Dona Regina e seu filho Adilson, na Rua Doutor Luís Carlos, bem de frente ao CEVA, Colégio Estadual da Vila Aricanduva, numa pequena lojinha de Armarinhos e Aviamentos.

Este filho de Dona Regina era um pouco mais velho que eu e já era totalmente maluco (seu apelido, com o tempo, tornou-se Didão), isso fora em 1982, quando o Kiss explodiu por aqui. Enfim...

Este rapaz me apresentou, mesmo sendo eu uma criança a sua breve coleção de discos do Kiss, por quem ele - até hoje - é fanático. Veio numa só toada o Hotter Than Hell, o Destroyer, o Dressed to Kill, o Creatures of The Night e o Alive 1. Todos maravilhosos, mas meus ouvidos infantis ainda não tinham condições de avaliar, quiçá curtir aquilo tudo. Como o Adilson sempre se mostrou solícito, amigo, companheiro e devotado, dei uma chance a ele e ao Kiss. Valeu a pena. Fui introduzido no mundo do Rock aos 8 anos e ainda ganhei um presente: este rapaz me ensinou a tocar violão. Hoje, por diversas situações que, nem sequer, vem ao caso, mantemos uma amizade cordial, muito mais ligada às Redes Sociais do que aos abraços de fato. Uma pena, mas a vida quis assim.
Adilson Eiras, onde você estiver, receba meu beijo e meu abraço incondicionais, repletos de Amor, Afeto, Acolhimento e Gratidão.

PS.: Até o PsicoCircus, tenho todos trabalhos do Kiss, com máscara ou sem. Foi uma banda que veio para ficar!

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