"Mãe"
Substantivo concreto que se permite ser abstrato
Forma o caráter reto, se preocupa com o trato
Com o prato
Com machucados nos joelhos
Muitas vezes abdica dos espelhos
Para a casa cuidar
Forma o caráter reto, se preocupa com o trato
Com o prato
Com machucados nos joelhos
Muitas vezes abdica dos espelhos
Para a casa cuidar
Mãe,
Que leva de mãos dadas para a escola
Proíbe o jogo de bola
Tem medo de tudo
E quando chego em casa mudo
Me invade com perguntas de todo tipo
Que leva de mãos dadas para a escola
Proíbe o jogo de bola
Tem medo de tudo
E quando chego em casa mudo
Me invade com perguntas de todo tipo
Gerou por nove meses em seu ventre
O que hoje já é adulta gente
Mas que permanece inerente
A uma visão da idade pueril
É fato que para as mães nunca nos tornamos adultos
É como se passássemos a vida pulando muros
Correndo atrás de piões sem fieira
Mesmo a ida para o trabalho tem cara de brincadeira
A diferença é a marmita
Que a lancheira imita...
O que hoje já é adulta gente
Mas que permanece inerente
A uma visão da idade pueril
É fato que para as mães nunca nos tornamos adultos
É como se passássemos a vida pulando muros
Correndo atrás de piões sem fieira
Mesmo a ida para o trabalho tem cara de brincadeira
A diferença é a marmita
Que a lancheira imita...
Querida mamãe, companheira de todos os domingos
Te agradeço por me ver "teu bebê", "tenra criança"
Sem passado, sem presente: eterna lembrança
Somos para elas - as mães - uma fagulha de esperança
Para acolhê-las ao envelhecer...
...
Embora as mães nunca envelhecem
São sempre jovens e lindas
A minha se chama Marlinda
E mesmo apoiadinha na bengala
Faz suas voltas e revoltas em escala
Sobe e desce nossas escadas
E perambula por um mundo colorido
Que em nada se parece com tempos idos
Mas que nunca, nunca mesmo,
Muda nada!
Te agradeço por me ver "teu bebê", "tenra criança"
Sem passado, sem presente: eterna lembrança
Somos para elas - as mães - uma fagulha de esperança
Para acolhê-las ao envelhecer...
...
Embora as mães nunca envelhecem
São sempre jovens e lindas
A minha se chama Marlinda
E mesmo apoiadinha na bengala
Faz suas voltas e revoltas em escala
Sobe e desce nossas escadas
E perambula por um mundo colorido
Que em nada se parece com tempos idos
Mas que nunca, nunca mesmo,
Muda nada!
Rodrigo Augusto Fiedler
Nenhum comentário:
Postar um comentário