quinta-feira, 5 de setembro de 2019

"Escuro"

"Escuro"
Não há luz nem sombras tampouco
Não há feixes ou brilhos
Loucos andando nos trilhos
Rumam perdidos
Abstraídos
Nada, nada divertidos
...uma carta de um Tarô egípcio!
Indica a eternidade do suplício
De quem, em meio ao escuro
Tenta perseguir o futuro
Bate de frente com misterioso muro
O atalho não era ali!
Talvez estivesse dentro de si
Mas sem a luz que deveria brotar da alma
Não se enxerga nem da mão a palma
E não se pode arriscar a sorte
Um passo em falso e as trevas lhe tragam pra morte
De fato:
O atalho não era ali!
Não se anda sozinho no escuro!
Rodrigo Augusto Fiedler

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