"A morte"
Já é muito triste quando ocorre com os outros
E nosso apego, cheio de amarras e egoísmos, não torna a partida pacífica
Pior é quando nós mesmos morremos, e, inexplicavelmente, permanecemos de olhos abertos
Morte fragmentada
Nem tampouco consolidada
Morte não cremada
Nem tampouco, com flores, enterrada
Morte precoce e angustiada
Que tira meus pés do chão
Alça meu ser da realidade à ilusão
E me torna vulnerável e abstido
Exatamente como se eu tivesse ido para o lado de lá...
Mas não fui...
Algo de mim ficou
Uma centelha, por menor que seja, ficou
E, talvez seja nisso que tenhamos de apostar nosso apego
Para podermos reverter a angústia em sossego
E, bem devagarinho, voltar a viver
Sem em nada precisar
O terceiro dia esperar
Para que dos céus para que nunca fui
Possa descer
E, quem sabe, ressuscitar!
E nosso apego, cheio de amarras e egoísmos, não torna a partida pacífica
Pior é quando nós mesmos morremos, e, inexplicavelmente, permanecemos de olhos abertos
Morte fragmentada
Nem tampouco consolidada
Morte não cremada
Nem tampouco, com flores, enterrada
Morte precoce e angustiada
Que tira meus pés do chão
Alça meu ser da realidade à ilusão
E me torna vulnerável e abstido
Exatamente como se eu tivesse ido para o lado de lá...
Mas não fui...
Algo de mim ficou
Uma centelha, por menor que seja, ficou
E, talvez seja nisso que tenhamos de apostar nosso apego
Para podermos reverter a angústia em sossego
E, bem devagarinho, voltar a viver
Sem em nada precisar
O terceiro dia esperar
Para que dos céus para que nunca fui
Possa descer
E, quem sabe, ressuscitar!
Rodrigo Augusto Fiedler
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