"Meninos do Morro"
Eles são pretos, às vezes pardos
A vida pra eles, é quase sempre, o carregar de um fardo
E assim sucumbem às velhas tradições
Vão, com seus crimes, parar nas prisões
É essa a grande realidade
O fim de um sonho de menino que veio lá da Comunidade
E não soube lidar com o asfalto
Preferiu, induzido por toda uma indústria, praticar seus assaltos
Indústria malévola do crime organizado
Que promete, mas não cumpre que meninos tão pobres, sejam empossados
Nos tronos de Reis que comandam a favela
Não há cores para pintar esta aquarela
Pois a fome, a miséria e a diletância
Roubam, bem cedo, a infância
E tudo termina em branco e preto...
A vida pra eles, é quase sempre, o carregar de um fardo
E assim sucumbem às velhas tradições
Vão, com seus crimes, parar nas prisões
É essa a grande realidade
O fim de um sonho de menino que veio lá da Comunidade
E não soube lidar com o asfalto
Preferiu, induzido por toda uma indústria, praticar seus assaltos
Indústria malévola do crime organizado
Que promete, mas não cumpre que meninos tão pobres, sejam empossados
Nos tronos de Reis que comandam a favela
Não há cores para pintar esta aquarela
Pois a fome, a miséria e a diletância
Roubam, bem cedo, a infância
E tudo termina em branco e preto...
Muito mais preto do que branco!
Rodrigo Augusto Fiedler
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